Uma das vítimas que conseguiram sobreviver ao trágico acidente aéreo com a delegação da Chapecoense no ano de 2016, o lateral-esquerdo Alan Ruschel tem uma transcendental identificação em números, conquistas e de história de vida com o clube catarinense.
Porém, nesta semana o jogador que teve como última equipe o América-MG foi as redes sociais demonstrar um misto de revolta e tristeza com a postura da equipe que representa juridicamente a Chape no acordo judicial para pagamento de indenização a familares e vítimas da tragédia.
Segundo relatou Alan depois de ter acesso ao conteúdo da defesa, já que ele entrou na justiça após o atraso do pagamento, foi argumentado para que ele não recebesse a quantia proveniente de danos morais o fato de ele "não ter sido vítima, mas sim um sobreviente".
A defesa continua apontando que o jogador passando por uma situação que "deu notoriedade ao reclamante e alavancou seus ganhos, bastando-se verificar o histórico em sua carteira de trabalho, sua imagem valorizou-se e passou a ter notoriedade mundial".
Além disso, o texto continua com argumentos como se a vida do atleta hoje com 32 anos de idade "tivesse continuado normalmente", estando incluso como evento de demonstração o seu casamento, ocorrido alguns meses depois do acidente na região de Medellín.
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